O primeiro dia foi um dia de muita expectativa, mas poucos peixes. A equipe de pescadores do primeiro dia foi o Ricardo Mauricio e o Leo (Primo do Ricardo que mora em São José dos Campos). O Sr. Matheus (Tio do Ricardo) ficou bolando as estratégias de pesca e verificando quais as iscas seriam as melhores. Chegamos no pesqueiro por volta 7:30 da manhã, estava fazendo um pouco de frio e com uma serração baixa, mas que deixava o visual do lago muito bonito.
Começamos a pescar logo após um breve café da manhã (misto com café). O Leo logo montou sua tralha e pós a isca (salsicha) na água, foram duas varinhas a primeira (apelidada pelo Marcão de Varinha da Xuxa) e uma segunda (Normal!!), ambas com molinetes. O Ricardo, usou táticas diferentes. Montou um equipamento pesado com guelra de peixe, sonhando pegar uma Pirarara e um outro equipamento com boia cevadeira para a captura dos redondos. O dia começou com poucas ações no lago principal, mas aos pouco os peixes foram aparecendo. Não demora muito a varinha do Leo enverga completamente, animando a equipe com a retirada de um belo Pacu.
Voltamos a esperar e utilizar diversas iscas, salsicha, coração de frango, queijo, cabeça de peixe, guelras e a isca que mais deu resultado para os tambas, o beijinho. Mas a manhã realmente não estava muito produtiva para nós, nosso amigo Rinaldo Ghellero (pescador que conhecemos no dia da pescaria) disse que só estava faltando nossa equipe usar de isca um Burger King, pois já havíamos tentado de tudo. O prior e que é verdade, o Ricardo tentou de tudo mesmo, mas nada do peixe correr com o anzol e fazer sua felicidade. Algumas horas depois o Rinaldo, do Burger King, tem uma bela surpresa, seu equipamento iscado com tuvira entra em ação, sua carretilha perde praticamente toda a linha até que ele consegue dominar a fera e trazer para a margem do lago. Digamos não ser surpresa, pois o Pesqueiro Arujá é conhecido de grandes exemplares, mas na margem chega cansada uma bela pirarara, estima-se entre 28 e 30kg.
A felicidade do nosso amigo foi contagiante, digamos que fora os pulos e gritos de felicidade ele deve ter ligado para umas 15 pessoas informando a façanha. Pois bem, o dia continua, paramos para um breve almoço e em seguida continuamos com nossa pescaria. O Ricardo sem sorte alguma e o Leo com sua paciência consegue no finalzinho da tarde engatar um belo tambacu.
Retornamos para São José após um dia de pescaria fascinante, exceto para aquele rapaz que não pegou nada (é o Ricardo).
O segundo dia prometia, pois já havíamos visto belos peixes (pirararas, tambacus e pintados) e fisgado grandes redondos no dia anterior. A equipe do dia anterior retorna ao pesqueiro por volta das 7:40, sendo que agora acompanhados de vossa torcida (Sandra, Rejane e a Tia Francisquinha). O Renato integrante da equipe do Anglerfishteam chega de São Paulo ao local um pouco antes. Quando a equipe de pescadores esta toda reunida (Ricardo, Renato e Leo) vão direto para o local de pesca escolhido.
Novamente contamos com a ilustre presença e experiência em pesca do Sr.Matheus (Vulgo: Winston Churchil). O Leo meio que apressadinho logo lança isca na água. O Ricardo e o Renato ainda montando seus equipamentos e a varinha do Leo enverga completamente, ai entra em ação a torcida da mulherada que fica na ansiedade de ver o peixe que o Leo trava uma boa briga. Alguns minutos depois um belo Tambacu aparece.
O peixe é fotografado e solto. As retiradas e o manuseio dos peixes para a fotografia sempre são realizados com a ajuda dos experientes funcionários do pesqueiro. Quem nos ajudou, nesses dois dias, foi o Carlão (ô desculpa Carlão, é Marcão). O dia começou bem, as 08:05 o Leo já pegou seu primeiro tamba, agora é só por isca na agua e aguardar. Nesta manhã não precisamos esperar muito, nosso amigo e parceiro, o Renato encara um briga feroz com um peixe de couro, não deve ser um dos maiores do pesqueiro, mas lhe rendeu muitas dores no braço, e que após alguns minutos o peixe consegue romper a linha de multifilamento da sua carretilha.
É, infelizmente nosso amigo perdeu o peixe, mas quem manda o peixe ir logo no menor equipamento, mas o Renato não desanima, mesmo com a risada do Marcão. O Sr. Matheus aconselha nosso amigo a mudar de isca, então o Renato segue seu conselho. Alguns minutos depois, na mesma varinha o Renato engata, talvez, o maior peixe do dia. Ficamos vendo no meio do lago as bolhas subirem, sinalizando ser um peixe de couro. O peixe foi pelo fundo do lago levando tudo que via pela frente, desta vez o peixe era bem maior. O Renato não teve chance sequer de esboçar reação, no momento em que ia começar a percorrer a margem do pesqueiro para acompanhar o peixe, que já ia do outro lado do lago, seu anzol se abre. Novamente o peixe vai embora, a tristeza e insatisfação tomam de conta do semblante do nosso amigo pescador, que jura nunca mais passar por isso, pois irá no dia seguinte comprar um material de pesca pesada. Uma breve tristeza toma de conta, mas que logo passa, por conta, da oportunidade de fisgarmos mais peixes. Chega 12:00 e logo se aproxima a hora de ir para o aeroporto e retornar para fortaleza. Mas antes de partirmos o Leo perde uma fisgada e o Renato consegue afogar sua magoas com a conquista de um belo tambacu.
Todos batem fotos e a alegria retorna a equipe, só nosso amigo Ricardo, experiente pescador, mas completamente sem sorte nesses dias que não fisga nada. A pescaria cumpriu seu papel, divertimento, exercício da paciência e interação entre os amigos e familiares.
Agora só nos resta pegar o voô para Fortaleza e programar nossa próxima pescaria. O Carlão (ô Marcão) que nos espere novamente, pois em breve retornaremos. O Leonardo para conhecer o local, o Ricardo para conseguir fisgar sua pirarara, o Renato com equipamento pesado e o Leo sem sua varinha da Xuxa.
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