Nome científico: Elops saurus
Água doce ou salgada: Salgado
Família: Elopidae
Características: com corpo alongado e com muitos espinhos entre a carne, chega a 80 cm e 8 kg, mas há informações de exemplares maiores. Devido ao seu formato e grande velocidade, proporcionada pela nadadeira caudal bem furcada, é também conhecido como peixe-torpedo. De coloração prateada, com o dorso cinza-esverdeado e os flancos e o ventre mais claros, as nadadeiras dorsal e caudal são quase sempre mais escuras, já a peitoral e anal são amareladas. Com focinho afilado e pontudo, boca terminal áspera e pouco inclinada, o s olhos são grandes possibilitando um grande campo de visão. Enquanto os jovens preferem as águas próximas da costa os adultos ficam no mar aberto onde se desenvolvem e reproduzem. As fêmeas desovam em águas afastadas e só depois da eclosão os filhotes se aproximam da costa para completarem o desenvolvimento - uma forma de sobrevivência para que os ovos não sejam devorados por espécies costeiras.
Hábitos: quando jovem alimenta-se de larvas de insetos. Já adulto come basicamente peixes, moluscos, pequenos invertebrados e crustáceos. Na maré baixa é comum a espécie ficar fuçando a areia com o focinho. De comportamento arisco, foge ao menor sinal de perigo.
Curiosidades: a ubarana é uma espécie eurialina, isto é, que tolera variações significativas de salinidade, e por isso pode habitar tanto o mar quanto água salobra. Costuma atacar tudo que passa a sua frente e sempre ataca em cardumes.
Onde encontrar: normalmente em baías e portos, é visto com mais freqüência no Norte, Nordeste e Sudeste do Brasil, podendo ocorrer na água salobra da foz de rios e até mesmo subi-los à procura de alimento. É um p eixe bastante comum no litoral brasileiro preferindo águas rasas de estuários, lagoas salobras, mangues e praias arenosas nadando sempre em cardumes acompanhando as marés. Raramente fica em recifes e costões.
Dicas para pescá-lo: por habitar águas costeiras e rasas com fundo de areia ou lodo, muitas vezes é avistado com as nadadeiras fora d'água sendo comum dar grandes saltos na superfície.
FONTE: REVISTA PESCA & COMPANHIA
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